quarta-feira, dezembro 15

É por estas e por outras...

que este País não vai a lado nenhum. Até numa coisa tão simples como apanhar bebedeiras estamos a anos luz dos outros... Não há direito. Tenho batalhado diariamente contra esta situação, tornou-se uma questão imperiosa para mim. Faço um apelo para que todos juntos nos unamos de forma a tornar esta uma causa nacional.
Ala que se faz tarde! A hora da loira não espera...

segunda-feira, novembro 29

Só para dizer que estou vivo.

Hoje não tenho palavras minhas, trago apenas umas bolachitas de aveia e um pai natal de chocolate... mentira, meio pai natal de chocolate, que o resto estava apetitoso.
Aquele tecido que me cobria não é mais quente que os gestos ainda por viver, num qualquer amanhã já sonhado. Valem três cêntimos de dólar estas duas fotos que não chego a postar, só porque não as consigo ver de as ter visto demais. Nem eu, nem tu... beijos que as bocas desenharam numa estúpida tela irreal, que me desenha os contornos de raiva, exprimindo bem demais aquilo que não senti. Flashes e luzes que me projectaram num ranhoso papel de 20€ por 20 páginas, ali fiquei taciturno, boquiaberto para a eternidade me julgar, avaliar, rever e quem sabe, ousar entender. Sou eu coisa nenhuma, nem tu... nunca nós lá ficámos, que a luz não me projecta, eu e tu somos demais...
Aquela janela aberta para deixar passar os mosquitos para o lado de cá, do lado de lá de lá de fora, que lá fora está frio, e as mosquitas têm de beijar na sofreguidão sedenta de quem te adora por dentro e saboreia lentamente aquilo que és sem nunca te conhecer. Merda, que o frio chega com os mosquitos que pousam nas paredes, com as mosquitas que nos envolvem, e até os insectos se somem para dentro daquele aparelho tão quente que ali debita mais imagens. Puxa, que agora está quente aqui porque aquela mosquita mordeu forte, mas não mordeu tudo que a matei antes de tempo, só aqueceu metade do que queria para mim.
E na metade ficou a rua ali mesmo perto da Liberdade, perto da Esperança, não do Cardeal, do Cardal, onde um terraço ousa ver bem as nuvens, ser mais que um ermo 220 no papel de alguém! E quem não me entenda que se lixe, que eu falo por mim, escrevo por mim e para mim, para quem quer nada entender daquilo que lê, talvez vislumbrar de relance uma réstia de sentido que não dei a uma frase mais sentida que a maioria das preces tecidas nos templos da vergonha. Quem me julga entender desengane-se, que nem eu sei por tantas e tantas vezes aquilo que digo, nem eu me percebo quando penso e menos quando falo.
Um grande bem haja!

quarta-feira, novembro 17

Aí está ele... o prometido é devido!!! :Þ

Onde pára o Molghus?

É uma pergunta deveras interessante a qual ninguém sabe responder. Poderia especular dizendo que talvez esteja com a cabeça enfiada em alguma valeta depois da habitual "pitstop" em tudo o q era tasca no bairro alto... quiça' terá sido atropelado... estará apaixonado? O que é facto é que levou sumiço, nunca mais tive noticias dele. Mandei-lhe uma mensagem há dias a perguntar se tava tudo porreiro, que ninguém sabia dele e pra dizer qq coisa, talvez combinar 1 café. O esforço foi em vão.. a resposta chegou por msg passados 6dias antecedida de 1kolmi, "Está tudo belo... dps apito." Este homem é um senhor... Ca classe!

segunda-feira, novembro 15

Ser tuga é...

Levar o arroz de frango para a praia
Guardar aquelas cuecas velhas para polir o carro
Super-bock, tremoços, caracóis e marisco
Ter tido a última grande vitória militar em 1385
Levar a vida mais relaxada da Europa, mesmo sendo os últimos de todas as listas
Viajar para qualquer país e encontrar outro portuga no restaurante
Ter sempre marisco, tabaco e álcool a preços de saldo
Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda
Limpar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou a tampa da esferográfica.
Gravar os "donos da bola"!
Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer
Não ser racista mas abrir uma excepção com os ciganos.
Acender o cigarro a qualquer hora e em qualquer lugar sem quaisquer preocupações.
Ir à bola, comprar "prá geral" e saltar "prá central"
Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista.
Cometer 3 infracções ao código da estrada em 5 segundos.
Algarve em Agosto.
Exigir que lhe chamem "Doutor" mesmo sendo um Zé Ninguém.
Viver em casa dos pais até aos 30.
Ser adolescente e dizer "prontos" no fim de cada frase.

sexta-feira, outubro 29

Sonoro de qualidade:

Caterpillar

Um dia espero vir a regozijar-me de pelo menos ter feito uma coisa na vida... Agora estarão vós a pensar qual será... pois bem, passa por disfrutar do prazer de guiar uma daquelas máquinas pesadas das obras. Qualquer homem que é homem sente este desejo, uma força interior que nos conduz a este sonho. Se não vejam, este chamamento até é patente em qualquer Nosso Primeiro do País. Também eles curtem conduzir cenas pesadas, não que seja grande exemplo mas pelo menos uma coisa na vida haviam de fazer certa. Por exemplo os 2 últimos, quantas vezes não vimos A.G. guiar o "little engine that could" da CP ou então D.B. a dominar os novos catamarans que fazem a travessia do Tejo? Mas não peço tanto, cada macaco no seu galho. Basta-me conduzir uma daquelas cenas que têm um braço articulado com uma pá invertida para esburacar, a retroescavadora! Isso sim, é útil, bonito e ainda por cima é d' Homem! Um dia destes, sei que sim!! Quem sabe talvez no meu aniversário...

Ps: Anuncio que o post 69 foi sobre mamas... é digno sim senhor! Chamo a atenção que isto não foi mero acaso.

terça-feira, outubro 26

Mamas!

Ainda não tínhamos um post com este título, pareceu-me uma lacuna grave que deveria preencher! E o que falar a este respeito, que mais vale uma na mão que duas no soutien? Que quem não chora não mama? Dum Sinhores!
A respeito de mamas cabe-me destacar alguns pontos fundamentais. Uma boa mama depende dos olhos de quem a avalia, depende do toque, da textura, do contorno, do volume, de inúmeras coisas que devem ser vistas no conjunto! Ou seja, avaliar uma mama sem ver a outra está mal feito! Deve-se, sempre que possível, ver as duas. Se possível também, tocar as duas, apertar, beliscar. Quem não o faz não percebe nada disto.
Uma boa mama também tem a ver com o respectivo mamilo e a sua contextualização na restante mama. Um mamilo muito grande é desagradável ao toque com a mão, contudo sabe muito melhor trincar. Um mamilo pequeno agarra-se com maior dificuldade e não fica bem com todas as mamas, nem tampouco com a maioria das roupas. Há que ter cautela no que toca a mamilos, peça essencial de qualquer mama funcional!
Depois, eu mais dia menos dia, ponho aqui um post com aquelas que considero as melhores mamas que até hoje me passaram pelas mãos, isto é, as melhores que já vi. Depois então digam-me de vossa justiça. Por hoje fico-me pela ameaça, mas convém não espingardarem muito, or else... (.) (.)
Que o grande Bigodaças Man, patrono dos carecas e maratonistas dos corredores, vos acompanhe e proteja na busca de cada um por uma mama melhor.

Ele há que dizer algumas coisas!

1º ...Que o Metro circula pela esquerda, incompreensível esta merda, afinal somos Ingleses? Na volta os gajos que nos venderam aquilo é que são, e espertos como somos acreditámos que aquela merda só circulava pela esquerda...
2º...As prostitutas deviam pagar impostos, e mais, um gajo devia poder meter a factura em despesas com a saúde, parece-me algo a corrigir; Sôr Bagão Félix... mais atenção!
3º...A gasolina deveria ser oferecida, no mínimo, 3 dias por semana, naquela de estimular a economia e aliviar a pressão da malta mais apertada!
4º ...Há que pensar numa maneira de por o gajedo mais próximo da malta com menos recursos, ou ainda não repararam que qualquer Porsche, BMW, Mercedes ou Volvo vem com LDS (Loira de Série)?
5º ...Que as minhas palavras sejam Lei, pelo menos no círculo restrito de pessoal iluminado que perde tempo a ler certas e determinadas patacoadas que eu perco tempo a escrever!
Sem mais, com os melhores cumprimentos,

sexta-feira, outubro 22

Assumo Sim Sr.

Depois de ínumeros pedidos, muitos deles vindos da malta do 58, sinto-me na obrigação de assumir um compromisso com todos vós. Prometo aqui e agora, neste preciso momento, que irei reunir esforços e tomar as diligências necessárias para que dentro de pouco tempo seja postado um autógrafo desse grande Senhor, esse ícone do desporto português, Francis Obikwelu.
Bem hajam!

Sem querer abusar... Hush, Hush, Hush...

Jardim da Parada

14h33min - Café Triângulo da Parada, junto à Travessa de Cima dos Quartéis.

Fica ali junto à Ferreira Borges, mesmo no meio de Campo de Ourique. E ali ao lado do Jardim da Parada, onde os galos convivem com as pessoas e as galinhas ao lado de carros e carteiristas numa estranha harmonia que desafia toda e qualquer forma de lógica, há um Quartel Militar(salvo erro Quartel de Sapadores) que tem para mim um significado muito especial... para quem me conhece bem, sabe ou desconfia que ali, há mais de cinquenta anos se desenrolou uma história com tanto para contar que mil vidas normais não bastariam para a viver. Junto a este Quartel Militar, ao lado, mesmo ao lado, há uma pequena rua que se chama Travessa de Cima dos Quartéis, e que de facto fica por cima do Quartel, e é vizinha, do lado da Rua de Campo de Ourique, da Travessa de Baixo dos Quartéis. Mas isso é outra história...
Agora que estamos situados, no espaço e no tempo... camandro, vamos ao substrato... estava lá eu no dito café, tomando o meu cafézinho (o quinto do dia, porque o dia ainda ia a meio) com o copo de água da praxe, quando entra um caramelo vestido de cabedal preto e declama tal e qual:
"Ó Quim, se não te importas, empresta-me um dos teus palitos."
Eh pah, porra, eu não podia deixar passar esta... foi bonito! Depois, mais nada...

quarta-feira, outubro 20

Amigos de Sempre

Viu-me e sorriu... por entre trezentas mil pessoas que ali passaram, ao lado de mais trinta que me olharam, sei que ela me viu e somente por isso, sorriu.
Parámos, conversámos mais ou menos duas horitas, para nos lembrarmos de quem fomos, naquela altura em que nos conhecemos, quem sabe para sabermos o que somos agora.

A quem ficou algures lá para trás, e a todos os que não vi na rua... Um grande bem haja!

terça-feira, outubro 12

Está uma noite fria

No preciso momento em que o sol se põe, a lua já espreitava. Assisto da janela do quarto ao momento em que o acabar de ser do sol embate com o nascer do ser da lua. Um sem o outro. Por vezes tocavam-se de relance, a lua, fria, consegue sentir um pouco de calor dos últimos raios solares. No canto do velho quarto, a humidade corre pela parede, consigo ver-me respirar, e dali, dia após dia, observo o namoro entre ambos. Deitado na sombra do sol-posto e com a Lua a espreitar surge o convite para conspirar. Fecho a janela, aconchego-me em ti, afinal, está uma noite fria.

3

Eu amo tudo o que foi

Eu amo tudo o que foi,
Tudo o que já não é,
A dor que já me não dói,
A antiga e errônea fé,
O ontem que dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.

Fernando Pessoa, 1931.



APONTAMENTO

A minha alma partiu-se como um faso vazio.
Caiu pela escada excessivamente abaixo.
Caiu das mãos da criada descuidada.
Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso.

Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir.

Fiz barulho na queda como um faso que se partia.
Os deuses que há debruçam-se do parapeito da escada.
E fitam os cacos que a criada deles fez de mim.

Não se zanguem com ela.
São tolerantes com ela.
O que era eu um vaso vazio?

Olham os cacos absurdamente conscientes,
Mas conscientes de si mesmos, não conscientes deles.

Olham e sorriem.
Sorriem tolerantes à criada involuntária.

Alastra a grande escadaria atapetada de estrelas.
Um caco brilha, virado do exterior lustroso, entre os astros.
A minha obra? A minha alma principal? A minha vida?
Um caco.
E os deuses olham-o especialmente, pois não sabem por que ficou ali.

Álvaro de Campos, 1929



Por quem foi que me trocaram

Por quem foi que me trocaram
Quando estava a olhar pra ti?
Pousa a tua mão na minha
E, sem me olhares, sorri.

Sorri do teu pensamento
Porque eu só quero pensar
Que é de mim que ele está feito
É que tens para mo dar.

Depois aperta-me a mão
E vira os olhos a mim...
Por quem foi que me trocaram
Quando estás a olhar-me assim?

Fernando Pessoa

domingo, outubro 10

Fadas

Está um pouco amarelo demais, este fundo... não que eu tenha algo de muito importante para vos dizer - apenas e novamente aquela vontade imensa de contactar alguém!
Existe a possibilidade de nem me responderem, mas se de facto alguém é mau na verdadeira acepção da palavra, quem de entre nós tem extremo prazer em magoar e desiludir, essa pessoa sou eu. É então um risco calculado, bem menor do que aquele que correriam vós nas mesmas circunstâncias.
A realidade tem-me empurrado inúmeras vezes na vossa direcção, com mais ou menos força... sempre que observo um qualquer sorriso apaixonado, lembro-me de vocês sem saber bem porquê. Outros momentos me têm feito sentir abusivamente estúpido, quando sem perceber como, a vida pára diante de mim, um vazio imenso apodera-se do meu volátil físico e permaneço horas a pairar no desencanto da minha ignorância.
Não vos tento hoje encantar com doces falas mansas, julgo que alguns de vós o sabem bem demais,porém não trago na boca nem na caneta a razão do meu não-silêncio. Nem sempre escrevo deste modo, só a quem pretendo impressionar, e nos momentos mais solenes. Aqui, escrever-vos assim é tão natural quanto mágico - é o mais parecido que tenho com uma razão para vos abordar. Ainda que me digam que não são necessárias justificações para dizer seja o que for, eu preciso sempre de uma boa desculpa para não estar calado...
Têm-me dito sempre que as fadas não existem, desde que o assumiram como verdade?! Eu acredito nas fadas às vezes, quando cerro os olhos da raiva de ver e quando os pisco muito para ver bolinhas. Acredito num «não-sei-quê» superior a algo bom, necessáriamente muito melhor que nós. Não me consigo ver no buraco desde que fixei o «não-sei-quê».
Deixem-me esclarecer algo... quando eu vos parecer confuso, acreditem-se quando vos digo que apenas sou difuso, Não sei dizer melhor o que me vai cá dentro, e por vezes, raras ocasiões, a impressão que deixo na pupila de quem me vislumbrou da outra margem por uma fracção de segundo no meio de tantos outros como eu, é a fiel imagem de quem eu sou. Tem-me sido difícil encontrar esse caramelo para lhe perguntar o que viu de verdade.
Passei por um problema grave que deixou sérias marcas - correu bem. A imagem do coitadinho a pensar como tudo seria se corresse mal, num qualquer psicólogo de Lisboa junto a uma mesa que tresanda a mofo e a cigarros apagados depressa demais, diz muito do que não vos consigo explicar. A existência é uma coisa marada... devia ser negada a si própria/mesma para acabar com este e outros problemas, Ser finito é diferente de viver a prazo, e é nesta diferença que reside a nossa realização, bem como o nosso mais inconformado desespero. Eu vi tudo assim face à minha pequenez, a possibilidade de me transformar num ser iogurtado, com o prazo carimbado à vista de quem nos olha nos olhos em busca de resposta. A treta de um tropeção que acabou em bem...

Ali no Rato

20h23min - Largo do Rato - Semáforo de quem vem das Amoreiras vermelho
O rádio toca mas inaudível, fez-se noite depressa. Carros ao lado, de quem vai para a Estrela, carros do outro lado, dos que seguem para o Marquês. Eu, com os carros da frente e de trás, estou na fila dos que seguem para São Bento.
Ali ao lado, junto à boca de Metro, um rufia com mais brincos que orelhas passa um conto por dois de fumo a um puto mais novo. Duas malucas mamalhudas insinuam-se ao caramelo de fato que passa. Sorte nenhuma, marreca... eu vejo tudo do lado de cá de um vidro ainda mal lavado pelas chuvas de Outono. Ah! Está simpático o ambiente, tão simpático que quase se torna agradável...
Ali à frente, uma senhora pouco senhora sai do carro em jeito de peixeira. Exclama muito e bem alto, para os carros de trás ouvirem! Não percebo. O senhor pouco senhor, sai do carro e dá-lhe umas lambadas... uma, duas... que eu visse, mas podem ter sido mais.
Chega a autoridade, pouco autoridade mas lá vai impondo o respeito por detrás do seu crachá! Agarra o senhor pouco senhor. A senhora pouco senhora aproveita para se agradecer as lambadas e, educada como é, devolve-as ao senhor pouco senhor agarrado pela autoridade pouco autoridade. Chegam mais autoridades, que aproveitam para instalar o caos no trânsito, fingindo que conseguem organizar a desorganização.
As buzinas apitam já faz um quarto de hora. Não tenho pressa, para onde vou há quem me espere. As buzinas entram-me na cabeça, estou capaz de dar um tiro no gajo do carro de trás, no senhor pouco senhor, na senhora pouco senhora e naquelas autoridades pouco autoridades.
O senhor e a senhora conseguem enganar as autoridades e voltam a trocar mimos, agora com as mãos cerradas. As autoridades aproveitam para dar também umas lambadas aqui e ali. Animou este fim de Sábado, ir ao Rato tem o seu quê de pitoresco!
Consigo passar ao lado de todos eles... sigo para São Bento e faço a minha vidinha normal; e só voltei a pensar neles todos agora, aqui em casa. Benditos!

Piri-piri

É assim:

Ingredientes Necessários:
1 Frasquinho de Alho em Pó Vazio
1 Dúzia de Malaguetas
Uma Beca de Whisky Rameloso
2 Pitadas, ou como quem diz, um cói de Alho em pó.

Preparação:
Junta-se tudo dentro do Frasquinho. Agita-se. Espera-se umas horitas.

P.S. - Recomenda-se a quem provar a dita receita, que tenha à mão algo fresquinho para aliviar a goela! É que queima mesmo as línguas mais habituadas.

Ouvido por Aí:
"Para que é que preciso de boa memória se só tenho de me lembrar se já paguei as cervejas ou não ? ? ?" - Faz todo o sentido este Senhor.

quarta-feira, outubro 6


Encontrei isto numa Cervejaria na Lapa - Perto da Praça da Armada. O mais curioso, é que, ali mesmo, à espera da mulher e filha, estava com um ar muito tristonho, João Pedro Pais, a mamar a sua jola. Parece-me bem, sim sinhor!

terça-feira, outubro 5

Momentos

Não tenho muito o hábito de retractar momentos ou situações... sucede por vezes, em que tal como agora, qualquer espaço de tempo passado merece especial atenção e pede por si mesmo, o relevo e o destaque merecido. Acontece que há destes surtos nostálgicos que nos assolam e convencem absolutamente da necessidade de projectar contextos e vivências de hoje num qualquer amanhã em que tudo recordaremos com um sorriso sábio no canto do lábio, aquele de quem já nada percebe.
O isqueiro era novo... comprado ainda há minutos no café da esquina, que por acaso nem fica numa esquina. Vinha junto com o jornal e desconfio que o isqueiro nunca se apercebeu que o jornal era legível, como seria de esperar - e como tal, não acendeu. Sorri. Novamente o isqueiro não se apercebeu da realidade que o envolvia, e tornou a não acender. Apeteceu-me gritar... isqueiro desleal, este imbecil que me haviam vendido por cento e cinquenta paus no café... maldita produção em série, péssima escolha de cor - seria talvez o único daquela caixa que estava avariado. Apesar de já lhe ter algum apêgo, descartei-me dele com a profunda convicção de que tal isqueiro jamais me daria a confiança de que não abdico nos meus utensílios - não me seria útil nem fiável em momentos de apuros. Restou-me uma enorme vontade de fumar para preencher o vazio que a situação me causara.
Algures numa caverna habitava um velho senhor de longas barbas brancas. Trajava de púrpura pálido como a pele que o cobria. Os seus ossos salientes reforçavam o olhar denso e penetrante que nos crivava o âmago de incerteza e ansiedade. Ali sozinho, vivia tal personagem qual druida, feiticeiro dos tempos de outrora... numa cave que lá tinha, descíamos uma escada tacteando. Então ele acendia um fósforo e depois uma lâmpada triclitante que , ou nos mostrava mais do que queríamos ver, ou descia abruptamente de intensidade em crises momentâneas da minha existência. Aproximava-se então de uma jaula e conversava, numa língua que tinha tanto de imperceptível quanto de indizível, com um ser insecto-repto-humano. As conversas duravam escassos segundos e em seguida cada um deles, separados por grades, inseria um pequeno morcego vivo na boca e engolia-o em três dentadas. Mais uma palavre era dita e apenas hoje entendi o seu significado. Eu não consegui perceber porque é que no fim de tudo eles acabavam sempre por dizer «isqueiro».

segunda-feira, outubro 4

Weird...

Vidas malignas que se nos cruzam, confrontam-nos a cada esquina, perseguem-nos como pastilhas que se colam nas solas. Não se consegue perder um dia que se nos afaste da memória, esquecido, deixado no passado onde pertence! Ontem porque isto, amanhã por aquilo... a vida persegue-me noite após noite, acordando comigo sem ter de se deitar.
O que dizer? A luz daquele alto candeeiro de rua, naquela esquina ali... já não me ofusca, mas ainda me assusta quando lá passo. Gera aquela sombra errante que se me cola nos pés e me persegue por dez metros, aumentando a cada passada até se tornar gigantesca, difusa, e se confundir com as coisas que ali vi tão nítidamente. Depois, quando lá passo novamente, as coisas já não são apenas coisas, são coisas com um resto de sombra lá dentro, porque foi ali que a vi desvanecer! Coisas que assustam, sim senhor!
Mais, que vislumbro um tremor na mão do homem que não deve tremer, que nos conduz a todos, mundo inteiro na ponta de um fio em volta do sol, qual pionaise que nos serve de eixo... é só a sua mão, que agora treme, e ousa lançar-nos, qual pião desgovernado no sentido qualquer do infinito, na direcção do sem luz, directos ao vazio que por tantas e tantas vezes nos enche o peito! Vislumbro uma ânsia tal que julgo ter entrado no túnel do Campo Grande a duzentos à hora, subiu-me o estômago ao cérebro, senti os olhos saltar...
Por ora, mais nada.. quem sabe amanhã sinta diferente?

quinta-feira, setembro 30


" Se a névoa da noite cair sobre meus olhos, no meu túmulo nascerá uma rosa branca, e nas suas pétalas estará escrito com gotas de sangue: Eu ainda te amo!!"

a Thought

It's not about how many times they knock you down but how many times you get up. And I will always get up.

segunda-feira, setembro 27

O teu sorriso...quero-o tanto por vezes e bem sabes como é dificil ser-lhe indiferente. Invades-me e eu estremeço, como que fazes de propósito. Choras e acabas por adormecer nos meus braços e sem dares por nada acordas e esqueces. Suspiro ... está um bonito dia.

Eu tinha um caderninho...

Pois era, tive um caderninho que perdi! Nele apontava quase tudo o que me passava pela carola. Agora andei à procura, só naquela de partilhar convosco os meus textos da altura... sinto que perdi um pedacinho de mim, junto com o caderninho. Era assim pequeno e não tinha linhas, cá fora na capa dizia Livro em Branco, mas em espanhol... sei que o vi, não há muito!
De qualquer maneira, também não dizia nada de importante. Tinha lá escrito o sentido da vida e outras coisas desinteressantes. Foi com o vento, outro dia passou-me rente à cabeça e eu ainda me baixei!
Por falar nisso, de facto outro dia houve mesmo um sacaninha de um pombo que me ía batendo!Os gajos ali no Príncipe Real fazem vôos rasantes ao pessoal, só para incomodar o traseunte! Se a malta não se acautela ainda leva uma bicada no alto da cabeça. Hoje não tenho mesmo nada de novo, passou o domingo, esperem lá, Domingo escreve-se com maiúsculas, se há dia que o merece, é mesmo este!
O Grande Mau Anónimo estuda (quer dizer, é estudante, o que é bem diferente) , e como tal tem mais é que comer gajas e ir à faculdade conhecer novas gajas para comer. Nos intervalos ainda tem de arranjar tempo para beber a rodos, ir a festas pela noite dentro e fumar ganzas até não conseguir abrir a pestana! Como todos sabemos, ser estudante é extremamente desgastante, e não lhe sobra então muito tempo para vir aqui. Eu por outro lado trabalho desde que o sol nasce até que se põe, e por vezes mais um bocadinho... sendo assim tenho menos razões para não dizer nada por muito tempo; sou um irresponsável, o que é que querem?
Como a malta é orientada ainda se arranja um tempinho para dar uma palavreca de quando em vez, mas caso nos ausentemos, as justificações estão dadas.
Ah, lembrei-me de outra coisa muito fixe! ! ! Afinal andamos para aqui a escrever que nem uns palermas, mas finalmente arranjámos uma leitora assídua, e mais que isso, uma leitora que comenta - Deus é grande! De facto já sabíamos, por portas travessas, que temos alguns milhões de leitores manetas que só não comentam porque não podem; é bom de saber que finalmente nos surge alguém com espírito crítico para nos moer a molécula - Não podia deixar de o referir! Beijinhos, abraços e muitos palhaços ! ! !

domingo, setembro 26

Onde pára a Fadinha dos Dentes?

Aviso já que nada tem de ordinário este post, apenas quero chamar a atenção para uma lacuna nas casas-de-banho. O facto de não existir qualquer referência à higiene oral deixa-me incomodado, mas atenção, não chega para atingir a náusea. Portanto.. temos o papel higiénico para o rabo, o sabonete líquido e o secador para as mãos... eu pergunto...meus amigos, e a boca ? Não seria inteligente disponibilizar 1 dispositivo do género saboneteira líquida que contenha dentífrico? Pah ... acho que era uma ideia bestial, e logo neste simpático país 'a beira mar plantado que possui 1 índice de dentes cariados/perdidos/obturados gigante.

quarta-feira, setembro 22

A Ilusão Idiótica do Nada

A ideia de que me posso simplesmente volatilizar é à primeira vista sedutora, contudo nem sempre é ou pode ser, solução para tudo. Falar abraçar, passar, ninguém me disse que ía ser fácil... solidão eterna num mundo estranho que fala, abraça e passa. Ninguém me disse que ía ser fácil, nem justo.
O frio só é comparável ao que nos assola depois do extâse. Ninguém está presente, é a irrealidade que nos rodeia... de facto só eu sou real... o que permanece, o que esteve antes de nós, o que está e estará, é a ilusão idiótica do nada, o espaço dá-nos consciência de uma falsa existência, a «realidade». Se isto não é verdade também não o é a vida, não são as coisas, o espaço e o tempo que nos ofuscam a verdade mais sóbria e assustadora de que só nós somos reais. O resto é um filme, interactivo por vezes (tão poucas quanto a força de vontade do visionador) que fala, abraça e passa, passa, passa......
Somos então o que está errado na tela: uma gota de realidade num oceano vazio de personagens tão iguais quanto possível. Só ninguém sabe o que tal significa... uma figura diferente, que passa a cores mais vivas no ecrã, quando as câmaras param e o surreal cessa, um ninguém sábio que vive do outro lado deste oceano cinzento de erros e enganos, de mágoas e paixão, de ternura fingida, do lado de lá deste mar infindável de traições inconfessáveis, aí está esse ser, a cores e ao vivo, um ninguém sábio que ousa tudo desafiar, ao limite de tornar obscuro o cepticismo, porque detém em si a razão da busca, porque por si se vergam as leis naturais para perceber e justificar uma vida de nada no mais profundo dos cinzentos, como prisioneiro na cela da vida sem janela por onde espreitar; só pessoas que falam, abraçam e passam.
Todas as flores que sonhamos cada dia, as tragédias que sofremos cada vez que o sol nasce, a ilusão de que a vida te pertence, que se merece por direito nato ser mais traiçoeiro que o vizinho do lado... foi assim que nos tornámos um pântano e é por isso que todos passam.
Não há momentos que não mereçam ser esquecidos. E a vida, injusta como se pretende, honrando o seu nome, presenteia-nos diáriamente com espíritos alheios, gozando-nos, pondo dois filmes observando-se mútuamente, ridicularizando o que realmente é real - nós. Se isto não é real , se o cão afinal não disse nada e estou só perturbado, então não sei o que fazer.

sexta-feira, setembro 10

Cá vai!

Então um gajo vai bulir, tudo normal... nove da matina, a carola ainda não funcemina ( do verbo português funceminar), chegas à zona onde devias para o bote, mas porra ali a EMEL tem o exercitozinho verde à solta da parte da tarde: não pode ser! Resolves alternar o parqueamento (repare-se que este alternar é um verbo com origem nas célebres casas de alterne) e páras onde é costume parar quando falha o guito: lá mais longe, depois dos cabeços e por detrás do fim do mundo. A situação é a que ainda vou relatar... um gajo chega às quatro da tarde, e tem de pegar no carro para bulir... camandro! No tal parqueamento de terra batida onde deixaste o bólide parado ao lado de mais cinquenta carros, algum energúmeno com carro da embaixada alemã se lembrou de deixar o seu ilustre carrinho novo a bloquear a saída do dito parqueamento de pobre. Eh pah, caramba! Atão esta merda faz-se? Pior, quando cheguei e fiquei à espera, só estava eu e mais um otário para sair... agora ao fim de uma hora e meia, já estávamos aí uns doze, a bófia já tinha vindo e bazado (ao que parece não rebocou o carro porque não estava infringir népia ali - deve ser uma merda qualquer das matrículas vermelhas que lhes permite fazerem tudo - caso isto se passasse lá na terra do alemão, desculpem a expressão, mas fodiam logo o diplomata português de certezinha), já tínhamos feito um buzinão de mais de meia hora (entre cinco ou seis mais exasperados e bem combinados)... então não é que a magana do carro da embaixada chega, e nem tinha fronha para levar umas valentes lambadas?! Eh pah, isso é que não! Eu entrei em desespero completo... a porra da mulher nem desculpa pediu, lá tive de lhe dar um encosto no trânsito, e foi o mínimo que se arranjou porque se calha a ser na floresta da Namíbia, de certeza que lhe dava um tiro!
Mal de nós vivermos neste país em que um gajo de matrícula vermelha se serve daquilo que tem direito e do que não tem... usa e abusa... e depois do mal feito, para além da bófia não ter feito nada - apenas mandou 3 bófias em motas diferentes e um reboque que não serve para rebocar carros de matrícula vermelha; não é que a gaja do carro marado do corpo diplomático que nos lixou metade do dia ( a nós portuguesinhos da silva que estávamos a jogar em casa), essa gaja arranca e nem pede desculpa! Há que generalizar, é o melhor que há a fazer, e dizer que a malta de matrícula vermelha não presta! Sugiro o insulto, ou algo no género... estou aberto a sugestões!
O parque ainda lá está, e a maluca do Corpo Diplomático há-de voltar...

Brasas

Sabem como é quando nos aproximamos da lareira e sentimos o calor, porém não conseguimos ver as brasas donde ele emana pois estão cobertas pelas cinzas.É assim que me sinto, é assim que me vejo...
Sabem, a música no ínicio até fazia sentido. Tinha paixão, tinha garra... era um som que fazia vibrar, despertava emoções. Fui redescobrindo aquele roncar que atordoava a mente, fui-lhe sentindo cada segundo, desmembrei-o em pedaços. Mesmo assim ainda fazia sentido, mesmo visto aos bocados. Depois, essa noção do que era surgiu... dúvidas tão pouco pertinentes, contudo o seu eco, no vazio do espírito, que afinal nada mais era que ar, o seu eco... era como se as dúvidas deixassem de o ser dando o seu espaço às certezas mais negras que alguém pudera imaginar.
Por esta altura, a música era um misto de ritmos, de sons confusos, era atabalhoada... duas verdades que se juntavam aos poucos em verdades opostas, contraditórias, mas certezas absolutas que se anulavam.
No final não restou nada (já dizia Pessoa, o resto é nada), o vazio. Uma triste melodia de fundo que adormece um lugar morto, que leva a vida mais preenchida a transformar-se numa eterna rotina em tons de cinzento.
Então vem-se escrever... descobre-se alguma coisa e a música deixou de ter sentido. É só mais um som.
Não sei bem a quem estou a escrever. Talvez a toda a gente, provavelmente a ninguém... simplesmente apeteceu-me. Feitas as contas posso dar como certas várias coisas. Uma delas - tu não me conheces - outra - nem tampouco eu me conheço. Apaixonei-me agora por um ideal, não por uma mulher. Nada sei dela, e isso agrada-me.
Posso assim imaginá-la vivendo numa casa de campo, bebendo café enquanto ouve ranger os taipais, vendo pela janela uma paisagem melancólica e molhada, algumas árvores desgrenhadas, ondulações de erva luzidia, barracões baixos, longínquos e cinzentos, e a chama enferrujada abandonada numa charneca vizinha. Imagino-a taciturna, a essa mulher ideal, fumando cigarros enrolados em papel de milho, que lhe amareleceu a ponta dos dedos. Imagino-a tropeçando nas palavras quando fala, como as pessoas demasiado cheias de palavras e de imagens. Espera, imagino-me tão somente a mim, no feminino...
De facto, há mais... a voz confunde-se na música, o som perfeito, a harmonia, o esplendor... as palavras... o fim. Sim, mas há mais, sempre existe algo mais... porque não há fim!!! É só acreditar que é para sempre. ACREDITEM ! ! !

quinta-feira, setembro 9

Um som de qualidade para desfrutar enquanto se olha o mundo à nossa volta, estejamos abancados no nosso carrito no meio do trânsito, ou simplesmente no aconchego do lar. Aconselho vivamente!

sexta-feira, setembro 3

9h / Entrecampos, Ax móbil

Zombie1: Estás com cara de sono, puto..
Zombie2: Ya...
Zombie 1: Lavaste a cara?
Zombie 2: Népia...
Zombie1: Esfrega os olhos com força q isso passa!

AA - Aceleras Anhados

Uma situação no mínimo irritante eh quando aqueles tipos se metem na faixa da esquerda e não só não andam como impedem q a malta ande. São os chamados "anhados", e quando buzinamos e fazemos sinal de luzes pq temos 1 pouco mais de pressa, os indivíduos la' encostam muito contrariados e vagarosamente, gesticulando imenso, alguns tentam entrar em diálogo, outros mostram-nos o manguito q vai começando a ser tradicional
ps: Já alguém reparou na quantidade de trânsito q a cidade de lisboa tem independentemente da hora q seja... o português gosta mt de andar a circular... não sei como eh q este país vai aguentado, palavra de honra.

Mais uma dúvida

Ao cruzar uma mercearia em campolide houve algo q me aguçou a atenção, pasmem-se, o melão está 0.30€ / kg. Parece-me pouco mas meus amigos, sera' isto 1 bom preço para a época? Sera' q o melão era nacional ou espanhol ? Oh fachavôr, alguém q me esclareça esta dúvida...

Homem ké Homem

Chamou-me a atenção o comentário de um qualquer anónimo, contudo grande senhor que se dignou prestar um valioso contributo a este blog, adicionando mais sinónimos no post "A técnica do Animal" (agora censurado e de nome Depois da PIDE). É de valor este gajo! Chegue-se à frente que temos aqui um vale de 30 euros para utilizar na zona do Técnico ou do Conde Redondo...
Outra coisa importante: O grande Mau conseguiu finalmente adicionar neste blog recheado de classe imagens de gajas aos saltos. Eh pah, foi um progresso superior ao do salto da Tv a preto e branco para as cores... assim sim! Grande Mau, daqui te enviamos as nossas mais cordiais saudações, o nosso eterno agradecimento e uma grande vénia pelo serviço prestado aos internautas que diáriamente ansiavam por mais uma mama desguarnecida - Tu deste-nos essa possibilidade e isso é impagável!
Um grande bem haja, meus caros, hoje foi um grande dia para todos nós!

quinta-feira, setembro 2

Se o mundo fosse perfeito...

Barcelona

Alguém me sabe explicar o pq da migração de tudo o q eh gado para este local !? vida nocturna, monumentos? Digam-me q eh mais qq coisa... nao pode ser so' isto...

Fuck iT! I dOn'T caRe!

sexta-feira, agosto 27

Pois!

Há que ser solidário porra! Grande Mau, a vida ensinou-te grandes verdades, o coelhinho da Páscoa mostrou-nos que ser coelhinho não é vergonha! Lembrem-se da fábula em que ele enraba o grande Damião Camionista...
Prá trupe do bairro dos candeeiros, cuidado com as poias na calçada portuguesa, são minas antipessoais disfarçadas de cagalhão! Pró povão do 58 um grande bem-haja, que Deus vos guarde, Deus e os guardas prisionais... hehehehe!
Que se fodam todos meus caros, precisamos é de rambóia e o camandro! Ainda ontem não tinha nada que fazer e não fiz! Espero que vejam muita mama este fim de semana, que apalpem muito cú bom, e muita cona pra todos vós, assim sereis felizes da vida. Não se prendam ao grelo, a menos que seja pela gaita, isso já é compreensível!
Bem, estive algum tempo calado mas para voltar com esta CLASSE, valeu a pena, não acham?
Viva a Sky Lopez ! ! ! ( Quem conhece sabe que agora falo de quólidade!) Hasta la pasta!

E digo mais...

As críticas nao me abalam, os elogios nao me iludem, sou o q sou e nao o q dizem! Vivo o presente, temo o futuro e foda-se o passado!

segunda-feira, agosto 23

Afinal o Obikwelo é da Nigéria

Temos pena, o rapaz até saiu com fé, como se o Tahitiano lhe quisesse ir ao bujon, mas porra... a duas centésimas do ouro dói mesmo... atão ele não se lembrou de pregar uma rasteira ao outro? ou distraí-lo sei lá como?
Já dizia aquele grande homem da bola que espalhou o nome de Portugal pelos quatro cantos do Mundo: - Ficar em segundo é o mesmo que ficar em último!
Mas foi giro, trouxemos a prata... Obi, bacano, vê lá se te esforças que a malta estava mesmo a contar com o ouro da medalha pra dar uma ajudinha no deficit, agora não sei se ficamos abaixo dos 3%, que a prata não vale um peido!
Fica pra outra vez, deixamos as medalhas prós amaricanos que eles coitadinhos são pobres e precisam...
Hasta luego!

sábado, agosto 21

Coisas importantes

Hoje trago-vos um assunto da máxima importância e sobre o qual tenho reflectido toda a semana... claro que considero pertinente o que o Mau referiu sobre o velocista não sei quê do Quénia e que anda nos Jogos Olímpicos a fingir que é tuga! Lógico que o homem não é tuga, se fosse não ganhava népia, e já o facto de ter adquirido a nossa nacionalidade deixa-o um bocado manco, daí as minhas dúvidas sobre as reais possibilidades de ele ganhar seja que medalha for, mas vou ao tasco como os outros torcer pelo black que foge que nem um maluco, e se o gajo perder, vou beber mais pra afogar a mágoa!
Agora o que é importante a sério! Não sei se já repararam, mas homem que se preze guarda sempre algo estranho atrás do roupeiro, apesar das insistências e dos ralhetes que ouvimos diáriamente das fêmeas com que coabitamos para remover o dito objecto do local, o facto é que não só não o tiramos, como meia volta vamos verificar se aquela merda ainda lá está! Eu, no que me toca e vários amigos, incluindo o Kofi, temos atrás dos respectivos roupeiros um granda placão de contraplacado! Melhor que isso, conhecemos-lhes as medidas ( o meu contraplacado mede 1 metro e 20 por 70, no caso do Kofi é de 50 por 50) e precisamos que ele lá se mantenha, para bem do nosso estado de saúde mental, que como sabem é algo... bem, isso é outra conversa. O meu contraplacado, caros amigos, é tosco por detrás, da cor da madeira, mas branquinho pela frente e faz desse lado lembrar, o fundo de uma gaveta. Talvez por já ter sido o fundo de uma gaveta convenhamos, mas isso é outra história!
Estimo muito os meus amigos que têm contraplacado atrás do roupeiro do quarto, e esta merda não é combinada, tenho feito perguntas por aí, e apesar de haver respostas estranhas a uma pergunta como esta, legítima diga-se de passagem, o facto é que somos realmente muitos, aqueles que guardam contraplacado ali mesmo ao lado do local onde dormimos.
Se fores cá dos nossos, posta aí um comment, e se o número de comments passar dos cinquenta só com people cá da nossa laia, prometo aqui e agora, que fazemos um grupo no yahoo dos gajos que guardam e estimam o contraplacado atrás do armário! ! !
Ficamos à espera, e já agora, boa sorte ao maluco que corre os 100 metros, vê lá se trazes o ouro para Portugal já que não trouxemos quase nenhum das ex-colónias...
Portem-se mal, mas com estilo!E no mínimo, que ninguém veja.

É pró OURO!

Obikwelu, granda maluco, dá-lhe c'a alma amanhã! Esgalha mais 1 beca p'la malta fixola do 58. Como é costume o pessoal vai reunir-se no tasco do Zé "manco" a torcer por ti. Bring her home!

sexta-feira, agosto 20

A Qualidade de uma Beata

Há que pensar bem nas coisas antes de falar... antes de mais convém-me distinguir entre os dois grandes grupos de beatas, para que não haja confusão! Existem as beatas Tipo A, que vão à igreja e põem velas, cantam murmúrios indescritivelmente desafinados, vestem de preto dos pés à cabeça, beijam o pézinho do menino Jesus, mas se for necessário falam mal nas costas da outra beata com que rezam todos os dias! Depois existem as Beatas Tipo B, e é dessas que este post fala; resumem-se a pequenos restos de cigarros, que já foram ponta e podem atingir o estado de Bia, caso alguém lhes dê a devida atenção.
Pois de facto, uma Beata Tipo B contando que nunca tenha estado na boca de uma Beata Tipo A, trata-se de um objecto de extremo valor e que merece ser analizada em pormenor... a Beata de LM lights por exemplo, é uma Beata que nunca tem muita qualidade, que ao ser queimada depressa começa a saber a químicos e em que o borrão cai invariávelmente na altura menos própria, no local menos indicado. Depois existem as Beatas de Marlboro, boas Beatas, passíveis de serem fumadas até ao caramelo sem perder o sabor. Já uma Beata de SG Ventil não presta, é uma Beata cujo filtro amolece rápidamente, sem sabor, e frequentemente quebram pela base!
Caros Carochos e demais parasitas da sociedade, quando se procuram Beatas nos cinzeiros de qualquer centro comercial deve-se ter conta não só estes factores, como também o tamanho da Beata, e nisso a opinião é unânime, quanto maior for melhor!
Humm, julgo que já referi o importante por agora, mas mais tarde voltaremos a este assunto que se reveste de extremo interesse!
Bons Fumos!

terça-feira, agosto 17

Qualidade de vida

A pensar nas chavalas e de modo a poupar-lhes tempo(e a nós tb), seria no mínimo interessante se inventassem serviços combinados. Passo a explicar. O gajedo ia ao cabeleireiro, entrava e tal sentava-se, dps simultaneamente lavava o cabelo, cortava as unhacas do pés, depilava as pernas... cenas assim, de modo a poupar tempo ao respectivo/a. Até nem era mal pensado.. no final certamente queria ir "só fazer umas comprinhas" e estragaria o ramalhete.. mas até q nem era mal pensado...

Com carinho

e em jeito de remate dps deste magnifico post do molghus...

"Recorda-te do exemplo de uma velha vaca, que está contente por dormir num estábulo. Tens de comer, dormir e cagar o que é inevitável e tudo o mais não te diz respeito"

Unknown

O mais é nada ( açucarado )

"Sonhe com as estrelas,
apenas sonhe,
elas só podem brilhar no céu.
Não tente deter o vento,
ele precisa correr por toda parte,
ele tem pressa de chegar,
sabe-se lá aonde.
As lágrimas?
Não as seque,
elas precisam correr na minha,
na sua,
em todas as faces.
O sorriso!
Esse, você deve segurar,
não o deixe ir embora,
agarre-o!
Persiga um sonho, mas,
não o deixe viver sozinho.
Alimente a sua alma com amor,
cure as suas feridas com carinho.
Descubra-se todos os dias,
deixe-se levar pelas vontades, mas,
não enlouqueça por elas.
Abasteça seu coração de fé,
não a perca nunca.
Alague seu coração de esperanças, mas,
não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-as.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Circunda-se de rosas, ama, bebe e cala.
O mais é nada". .

Fernando Pessoa

segunda-feira, agosto 16

Axei um blog porreiro!

Eh pah pessoal! Aconselho-vos vivamente a deixarem de ler esta merda e passarem para a literatura a sério! É que este blog, apesar de ser extremamente educativo, não é ainda reconhecido pelo CRUP, tornando-se óbvio que quem optar por este em detrimento de outros blogs reconhecidos irá mais tarde sentir-se defraudado... Os blogs são muitos e há que saber escolher; como ainda não sei por os links ali ao lado, sugiro que se dirijam a um blog onde o autor saiba fazer isso, por forma a poderem escolher de entre as selecções dele... ou então experimentem este que vi no outro dia; pareceu-me porreiro, muito rosa, e tem lá uns posts à maneira... gosto dakela parte das palavras que nunca te direi. Vão ver, ela esforça-se e tem jeito (naõ tanto quanto nós aqui), como tal, merece!
www.100tretas.blogspot.com
Já agora, ó maluca do 100tretas, era fixe pores um link cá prá malta... somos destravados mas também merecemos!
Até logo!

domingo, agosto 15

Tchiiiiiii.... menina muito louca esta!

Uma simples poesia para meu Donno

Quando sinto seu corpo

Me entrego

Minha vontade é ser sua apenas

Sentir o gosto do teu corpo

Sentir o cheiro da tua pele

Sou sua fêmea, sua vadia

Me use, me morda

Sacie o teu desejo

É por isso que eu estou aqui essa noite

Meu corpo esta em suas mãos

Sempre sonhei com isso

Mas meus sonhos não eram nada

Perto da realidade que você me fez ter

Tua força me excita

Teu olhar me faz submissa

Teu desejo me faz mulher

Tua vontade me faz Sua

Gotika_Loka/RJ .....02/08/04

Foi Quando Você Me Prendeu Que Eu Pude Então Me Libertar ...

É preciso aRte

Sem dúvida que ou se nasce com este dom ou nem vale a pena tentar. Sempre com empenho e persistência, a aRte de bem cortar o chouriço é algo que nasce conosco, não se explica, vive-se! De faca bem afiada, mão bem firme e é só golpear de leveza, talho a talho, com muito carinho (lá está a influência do "na roça com os tachos") e depois é só enfardar e arrotar no final.

Mamas

É bonito uma mãe dar de mamar, parece-me bem! E digo isto sem qualquer espécie de preconceito; não me importo que o façam no autocarro, nos cafés, em qualquer lugar! Acho bem sacarem da mamoca e... eh pah, a criança dá-lhe a fomeca e isso é o mais importante! Não me parece é bem estar a dizer ao puto: - Espera lá que a mãe entre num local privado...
Vistas bem as coisas, isto é, as mamas, só faz é bem e é saudável.
Depois há a cena de porem a cabeça do puto à frente da mamoca, e isso é que já não fica tão bem... deveriam inventar uma coisa que desse para estar a dar de mamar ao puto e a ver-se as ditas cujas ao mesmo tempo, as duas seria o ideal mas afigura-se-me difícil vistos os problemas que às vezes têm em mostrar uma que seja.
Outra coisa fixe era podermos mexer ao mesmo tempo que dão de mamar, porque também não está certo andarem por aí a mostrar o material, e depois um gajo vai a desviar a cabeça do puto da frente, afim de mexer uma bequinha, e pumba! Chapada!! Não está certo! Primeiro que tudo mostram, depois escondem atrás da cabeça do puto, e pior que isso, o puto está lá a morder-lhes os bicos com fé e a chupar aquela merda, e a gente nem pode mexer... há que repensar a situação, contudo com extremo cuidado porque se trata duma zona sensível (hehe) e ainda se põem com coisas de esconder as mamocas e tirar-nos aqueles breves momentos de alegria ao fim de mais um dia de trabalho, a caminho de casa no 25 apinhado até à medula! Sou sempre eu e aquele black do 58 com um ganda smile na cara... pensamos cá para nós: É bonito!

sábado, agosto 14

Sem palavras, mas com vontade!

É verdade, estou sem palavras... um gajo agarra-se a tudo e todos, depois fode-se! A vontade é de gritar, como aquela que se tem quando se fez um grande negócio, quando se teve sorte e queremos partilhar a nossa alegria com todos! Não estou própriamente alegre, mas quero gritar este meu estado de alma, partilhar o vazio que me preenche com todos os que não me rodeiam. Curioso é estar sempre a pensar nisto, curioso é querer explicar-me quando nada tenho a explicar, justificar a monotonia em que se cai com palavras especiais demais para os momentos...
E quando não há quem nos entenda, quando não há quem nos ature? Via o blog como um escape, tal qual a velhinha do Rossio que alimenta os pombos e me aturava as desilusões da vida - como ela me entendia! Os pombos são amigos, voltam sempre... e já agora, os pombos escolhem um parceiro(a) e aguentam-se com ele(a) apesar dos dissabores que lhes surjam... a velhinha lá me ia ouvindo, a velhinha lá me ia percebendo... talvez por ambos admirarmos os pombos, meia volta vou ter com ela e também a aturo uma bequinha.
Estou sem palavras, mas com uma grande vontade de falar!
Hasta luego.

Burro

Aquele que, ao longo de todo o dia:
É activo como uma abelha,
Forte como um touro,
Trabalha que nem um cavalo,
E que ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão,
Deveria consultar um veterinário,
É bem provável que seja um burro!

a Thought

Idiot: A member of a large and powerful tribe whose influence in human affairs has always been controlling and dominant.

sexta-feira, agosto 13

Maconha Man

Parece-me uma boa idéia para fazer um blog... as aventuras e desventuras do MaconhaMan, de broca na boca, aviando aqui e ali os junkies mais ressacados... É a Bófia, é um dealer... Não! É o Maconha Man!
Brevemente num blog perto de si!

PT - Perca de Tempo ( e dinheiro )

Pois é, pois é... não sei se já vos aconteceu alguma vez, mas comigo tem sido cada vez mais frequente! Usar cabines públicas em Lisboa é gostar de oferecer dinheiro à PT... então não é que os sacanas põem cabines que encravam as moedas todas lá dentro, e um gajo, na sua boa fé, julga sempre que aquela merda vai funcionar deta vez... desenganem-se, a porra das cabines só servem para nos chular a moedinha (não bastavam já os arrumadores e os parquímetros da Emel), e o pior é que a nossa moedinha em vez de ficar a obstruir a entrada de moedas, não! As moedas caem lá para dentro deixando a cabine pronta para fazermos nova tentativa (pró caso de sermos mesmo otários) ou para o próximo que passar voltar a ser enganado!
Eu, pelo meu lado tenho sempre ligado para aquele número que lá está por cima a relatar a chulice, claro que os gajos nunca se dignaram a responder, mas eu sou persistente e continuo a xatinhar a malta... depois do telefonema da praxe para dizer de minha justiça aos energúmenos que atendem os telefones na PT, e como nunca recebi nenhuma devolução dos palermas, tenho optado por partir alguma coisa visível na dita cabine... assim pelo menos, o próximo não tenta telefonar dali...
Fica a sugestão para os utilizadores de cabines: quando forem roubados desta forma, manifestem-se para o número correcto, como o civismo nos obriga, mas partam alguma coisa, nem que seja para os obrigar a gastar a moeda que nos roubam.

quarta-feira, agosto 11

"Na roça com os tachos"

Ora aqui está um programa que corresponde ao que eu considero serviço público de televisão. Neste espaço informativo da 2 que passa à hora de almoço, o telespectador tem uma panóplia de temas discutidas enquanto o Chefe cozinha na sua bancada de madeira com grandes paisagens em pano de fundo. Como se não fosse suficiente, o Calú presenteia-nos com sons africanos. Fiquei sem dúvida embasbacado com tanta cultura. O prato do dia era camarão do rio de Santa Clara com feijão verde. Yamieee! A não perder...

segunda-feira, agosto 9

What the fuck!?

Mas este tempo não é minimamente aceitável nesta altura do ano!? Assim torna-se incomportável certas e determinadas actividades próprias desta época. Estamos na altura de fazer fogueiras, patuscadas, haver bombeiros atarefados, sirenes, sol, praia, gajas descascadas... Pah, tenham respeito p'la camada de ozono, fumem para dentro.
Que a fadinha dos dentes vos acompanhe!

domingo, agosto 8

Manifesto de um indignado

Indigna-me o facto de não existirem escarreteiras na via pública! Já todos nós passámos pelo suspiro anasalado que nos areja as vias respiratórias, pois bem, é saudável e simultaneamente refrescante. O que me incomoda é não poder cuspir em local adequado, saber que cometo um crime quando gostaria de não ter de o fazer.
Sugiro a organização de uma petição à Câmara Municipal de Lisboa que informe os responsáveis camarários da necessidade cada vez mais emergente de escarreteiras públicas dispostas em locais estratégicos, tais como jardins, centros comerciais, edifícios públicos, junto dos Pontos Verdes é outra ideia a considerar. Além de higiénico é saudável, e seria de louvar o Presidente de Câmara que tivesse a coragem política para tomar tal medida. Resta-nos a esperança de que um dia a razão e o bom senso prevaleçam!

Uma nova vi(r)agem

Saudações.
Quero agradecer ao Molghus o convite que me endereçou e com mt agrado aceito pq eh sem dúvida 1 prazer dar largas 'a minha imaginação no seu blog. Quero tb agradecer 'a minha familia q sp me apoiou nos momentos mais dificeis e q nnc duvidaram q chegaria a este ponto. Ao meu dentista, o Dr. Olavo e ao Sr. Silveira q teve sp 1 palavra de apoio cada vez q entrava na mercearia. Peço desculpa a todos akeles q agora nao me recordo. Um grande bem hajam para todos vós.
Que a fadinha dos dentes vos acompanhe!

Pequenos prazeres da vida.

Pour moi, um dos pequenos prazeres da vida é tão simplesmente pisar diferentes texturas de chão! I just love it! Altinhos aqui, ruguinhas aculá, aqueles emborrachados que fazem desviar o pé para o lado, os azulejos que escorregam... Do best, pessoal. É só sentir e curtir!
Hum... também curto um molho andar a conduzir sem destino, especialmente em Lisboa à noite! Momentos que só se partilham com pessoas especiais, não esquecer isso... luzes, semáforos, putas a cada esquina, confusão aqui e ali, beijinho do vermelho, junto ao rio uma cerveja ou um eristoff ice...
Pequenos prazeres, valem demais...
Até logo!

sábado, agosto 7

Outra receita baril ! ! !

Esta é da minha autoria!!

É necessário:
- 2 iogurtes de morango (aroma, não pedaços)
- Chocapic
- Chantilly

Preparação:
Misturam-se os dois iogurtes com o chocapic numa tigela funda e mexe-se bem!
Cobre-se tudo com chantilly, mas assim à lavrador!!
Come-se tudo e chora-se por mais!

segunda-feira, agosto 2

Coisas mais giras - Uma receita!

Compras:
-Bacon cortado fininho
-Tâmaras maduras


Preparação:
-Frita-se o bacon em óleo bem quente, até ficar estaladiço.
-Enrola-se o bacon frito, enquanto está quente numa tâmara sem caroço!
-Espeta-se tudo com um palito.
-Deixa-se arrefecer e... bon appetit!

segunda-feira, julho 26

Azul...Azul...Azul...

Espaço, em demasia, para pensar, para sentir em demasia... tempo, igual ao tempo anterior que vivi nos mesmos sítios, os locais do costume. Tudo em excesso, espaço, tempo, sentimentos exacerbados, vidas fracturadas por réstias de palavras que não chego a dizer, por não ousar, por sentir.
Corri, saltei, corri... sem fôlego, parei!
Vummmmmm...
Vummmmm, linha branca que piso e me serve de abrigo.
Vummmmm, sem nada a comentar, ousando arriscar tudo o que ainda se possui.
Um passo, dois passos em corrida... três faixas tão largas que não acabam nunca.
Iiiiihhhhhh, POC! Silêncio, vento, um poc mais pequeno, de quem aterra depois de um pequeno vôo. Cerro os olhos, deixo de pensar.
Pessoas que falam e passam perto. Um sapato, o barulho do sapato na areia. Um atacador, uma bota.
A brisa suave e gentil na beijando-me a face, contra a gravilha áspera o escorrer quente do meu sangue.
"-Você está bem?" Não respondo, não me mexo... quero mas não sou já capaz! Mando o pé mexer, o pé recusa! "-Você está bem?" , pergunta de sapato sem mexer a sua sola, deixo de os ouvir.
Azul...Azul...Azul...
Sinto mexerem-me, acomodarem-me nas pernas, nas costas, no pescoço. Ouço algo perto do pescoço estalar e peço a Deus para que não seja nenhuma peça importante.
Azul...Azul...Azul... Tinóni, nóni, Uéééééé... Baloiços, sacudidas, picadas de tubos em todo o lado.
Tinóni-nóni!
Uéééééé!
Azul...Azul...Azul...
E o que se pensa nestas alturas? Pouco...
Vive-se e dói...
Julgo ter pensado em Chocapic, enquanto vivia isto.
Azul...Azul...Azul...

sábado, julho 24

Escravas de Gor - Filosofia de Vida ou Mito?

Filosofia de Vida, meus caros, filosofia de vida...

Por falar nisto, fiz um grupo para quem se quiser informar; já que as escravas consensuais são submissas realmente, mas virtualmente são umas trogloditas que não obedecem à ordem mais simples...
Deixou de ser um grupo activo de exploração de fêmeas submissas e passou a ser um grupo passivo de mera troca de experiências e contactos. Experiência marada esta!

Deixo aqui o endereço, reservado a fêmeas: http://br.groups.yahoo.com/group/escravasdegor/

Hasta luego mentes perversas.



quinta-feira, julho 15

Poema de alguém

Um pedido.
Uma renuncia.
Uma mentira descoberta.
A honra magoada.
Renascida num desejo.
Meus sonhos realizados.
Uma rainha de negro manto.
De pele alva e cabelos loiros.
A dominar minha alma.
A conquistar o meu amor.
Com as labaredas dos seus olhos.
Com a fúria de seus golpes.
Minando minhas defesas.
Vencendo os obstáculos.
Minha rainha e amante.
Seu chicote é sua escrita.
Gravando no meu corpo suas marcas.
Hoje sou teu escravo de coleira e de alma cativa.
Bebendo na tua fonte os teus desejos de senhora.
Sou teu escravo e consorte.
A expandir os designios do amor.
Na visão do mundo fetichista.
Sou teu e es minha.
Razões da lógica.
Visão crua dos factos.
Dela sou escravo e espalho aos quatro ventos.
Meu amor por sua pessoa.
Prostado de joelhos ante teus pés graciosos.
Suplico-te a realização dos teus desejos.
Fazendo deles a razão da minha vida.
Es minha dona.
Es minha rainha.
Es meu amor.
A qual o destino juntou num só caminho.
Nossos sonhos e desejos mais secretos.
Separados pelas convenções burlescas da vergonha.
Mascara caída.
Faces desnudas.
Verdade não dita.
Sonhos construídos pela força dos sentimentos.
Unidos no desejo.
Das paixões fetichistas.
Do teu escravo fiel.
Que te ama a raia da loucura.
Mulher dos meus instintos.
Sonho dos meus sonhos.

segunda-feira, julho 12

A impessoalidade dos teus mails

Este post, assim como o anterior, eram meras cartas com duas destinatárias distintas, contudo optei por transcrevê-los para aqui, o anterior adaptado a todos os meus supostos amigos, este tal e qual como era para ser enviado... sem mais explicações, fica escrito!

"(...) devo-te dizer uma série de coisas, e quando falamos ou quando te escrevo tenho procurado fazê-lo da melhor forma que sei, no entanto, quando recebo mensagens tuas, são, como bem sabes, altamente impessoais e completamente desprovidas de conteúdo... vou ser sintético, se o que tens para me dizer, se resume a uma série de piadas de gosto questionável, ainda que seja uma honra para mim estar na tua mail list, não é bem aquilo que contava receber de ti, e ainda que não te peça para não os enviares, sei que o farás nem que seja por eu ter falado nisso.
Acho curioso que não tenhas tido essa percepção antes de me enviares aqueles mails, sem qualquer palavra tua, muitas vezes assinados por quem tos enviou.
Não necessito já de muita atenção da tua parte, mas pelo menos aquela que recebo, que seja genuína e não um mero forward com uma lição de vida de alguém que mora no outro lado do mundo. Percebo a ideia da impessoalidade, que provavelmente te torna assim mais fácil dizeres para ti mesma que te esforças minimamente por manter o contacto. NEWSFLASH!!! Forwards não são manter o contacto, não dizem nada que um desconhecido não possa dizer... esse é supostamente o verdadeiro valor dos amigos, conhecerem-nos e encontrarem-nos perdidos no meio das nossas aspirações mais ou menos patéticas.
Como te disse, a minha forma de olhar o mundo desde que fui atropelado mudou radicalmente, somente porque ao acordar, preso numa merda qualquer mais forte que eu, só pude falar e encontrar-me comigo mesmo, o que de algum modo é curioso, visto que já não me encontrava a mim próprio há muito! Mas curioso ou não, há coisas que para mim não têm qualquer valor, outras há que me sabem muito melhor hoje... espero que consigas ver com nitidez o que não viste antes, e se procurares manter algum tipo de contacto comigo, que não o faças através dos meus avós, ou por outro subterfúgio qualquer em que não tenhas o (des) prazer de me encontrar, porque a confrontação, a troca de olhares, a palavra, fazem parte de qualquer relação, ainda que não o queiramos com todas as nossas forças. Compreende isto, e lida com a situação!
Cara mia, não vejo mais assuntos de assumido destaque que queira de momento compartilhar contigo...tenho ali alguns mails com videos e imagens giras, mas não me parecem adequados nesta altura, porque me parece tão mais importante falar, escrever o que se sente e pensa... ainda que não tenha já essa vontade nem o brilho do sonho que me caracterizava, há coisas que consigo ainda dizer, e a ausência, tua e a dos demais, nas alturas criticas da minha até agora curta vida, dizem-me muito mais do que rios de tinta e oceanos de palavras.

"Depois, quando o frio nos assolou e percebemos que não encontraríamos refúgio, continuamos a falar tiritando de frio pela noite dentro. Falámos de azar, de mágoa e de morte, pois sabíamos que com o sol da manhã nasceria também uma esperança de vida" - Moi Même in Máximas

Hasta luego, quando houver algo que mereça ser dito."

sábado, julho 10

Via Verde no bujon ou a fugir da sorte...

Finalmente consegui escrever sem cair na tentação de revelar os disparates que me perturbam o raciocínio, hehehe!
Olhem, eu sei que os nossos mundos são mesmo muito diferentes, contudo parece-me que ao escrever e contar os meus "graves" problemas, não é que eles desapareçam assim de repente ou se resolvam por divina inspiração, mas sei que me vou sentir melhor... e se há alguém disposto a ouvir-me, não sei porque raio não hei-de aproveitar, já que chorar sozinho no meu quarto está-se a tornar monótono e extremamente repetitivo.
Apesar de não me terem oferecido o ombro nem colo para chorar, permitam-me o abuso porque de momento preciso mesmo de alguém que me escute, ainda que mais tarde possam vir a perceber o quanto eu estava enganado ao vir chorar perto de vós, não há momentos mais tristes que aqueles que passo só, sem querer... e é nestas alturas que se grita aos nossos amigos por ajuda e por perdão...Pois, de facto é nestas alturas em que se grita, que se descobre que realmente estamos sozinhos em qualquer altura, e por isso vos digo que os nossos mundos são tão diferentes, porque na verdade, para mim não existe essa certeza de que me falavam, que alguém olha por nós... não conheço essa faceta da vida, não sou um desiludido, mas sei porque linhas me hei-de cozer, e conheço a realidade em que vivo - não tenho quem olhe por mim, e sem ser eu, duvido que mais alguém se preocupe se vou ter onde comer ou onde dormir amanhã! Conhecem este lado farsola da existência?
Não tenho pretensões de iluminado nem de desfavorecido, não o sou - mas isto é o que eu vejo, e quando vos procurei em busca de uma qualquer bóia de salvamento, e me ofereceram as grandes verdades inquestionáveis como resposta, acreditem-me que sorri... por terem sido queridos o suficiente para me responderem da maneira que acreditavam ser correcta, com as vossas palavras e com a vossa visão do mundo... mas, queridos amigos, o que tenho conhecido por aqui, não se compadece dessas verdades, e dei comigo novamente isolado e só, porque não havia quem me ouvisse, e pior que isso, não havia quem me entendesse.Agora mais em concreto, preciosos amigos, o caminho que tenho percorrido foi-se tornando cada vez mais estreito e sinuoso, cada dia mais perigoso... o que se passou em concreto foi uma derrocada de tudo aquilo em que sempre acreditei, e que me abalou os projectos que tinha definido para o resto da minha vida.
Fiquei sem nada, fiquei assim desiludido, triste... acreditem que fiquei profundamente triste! Querem saber? Eu preciso de contar... Desisti do curso que andava a enganar-me há tantos anos, comecei a trabalhar aqui e ali fazendo um pouco de tudo. Tinha uma ideia do que iria fazer com a minha vida, e devo dizer-te que a ideia não era assim tão diferente das ambições do resto das pessoas que conheço - comprar uma casa, casar, ter uns putos, viagem aqui ou ali, sair com os amigos, passava pelas coisas normais da vida de qualquer anormal... De repente, caiu-me tudo em cima, o céu, as nuvens, as pessoas, e inúmeros pensamentos deprimentes do vazio que preenchia a minha vida, do nada que existia para lá da pessoa que amava. Sim, é verdade - estava centrado numa única pessoa que me abandonou, mas o pior não foi o abandono, não foi ter ficado sozinho, não foram as noites perdidas a sonhar as recordações de um futuro que não cheguei a viver, o pior foi a ausência de significado de tudo o que tinha vivido, foi olhar para o que contruí ao longo de todos estes anos e aperceber-me que não passava de um castelo de cartas; foram as cedências que fiz em nome de algo maior que afinal não era real. O pior, meus queridos amigos, foi cair na realidade e sentir tudo isso assolar-me como um pesadelo do qual não conseguia acordar.
Amigos, não sei porque vos conto tudo isto, já se passou mais de um ano e ainda assim continuo a deitar-me com o coração destroçado, a acordar com uma sensação incrível de angústia... será por isso? Acho que continuo a precisar de desabafar com alguém que, no minimo me dê a ilusão de estar a ouvir... é muito dificil para mim falar do que sinto e da forma torpe como vejo o mundo, é complicado não entender nada do que se passa em meu redor e tão simplesmente aceitar.

Obrigado por escutarem,

quarta-feira, junho 30

Palavras do Poeta Metatron

"Meu gozo mais intenso é ver e sentir tuas contorções de prazer quando me ofereces tua dor...é assim que se manifesta em toda a plenitude nosso estranho e belo amor..."

segunda-feira, junho 28

quarta-feira, maio 12

A Canção Desesperada

Tua lembrança emerge desta noite em que estou.
O rio e o mar enlaçam seu lamento obstinado.

Abandonado como um cais na madrugada.
É a hora de partir, oh abandonado!

Sobre o meu coração chovem frias corolas.
Oh sentina de escombros, feroz gruta de náufragos!

Em ti se acumulam os voos e as guerras.
De ti ergueram asas os pássaros do canto.

Tu devoraste tudo, qual devora a distância.
Como o mar, como o tempo. Tudo em ti foi naufrágio!

Era a hora ditosa do assalto e do beijo.
Era a hora do êxtase que ardia como um facho.

Uma ânsia de piloto ou de mergulhador cego,
turva embriaguez de amor, tudo em ti foi naufrágio!

Na infância de névoa, minha alma alada e ferida.
Descobridor perdido, tudo em ti foi naufráfio!

Tu cingiste-te à dor, prendeste-te ao desejo.
Derrubou-te a tristeza, tudo em ti foi naufrágio!

Fiz recua então a muralha de sombra,
caminhei para além do desejo e do acto.

Oh carne, carne minha, ó amada que perdi,
a ti nesta hora húmida evoco e torno cântico.

Como um vaso guardaste a infinita ternura
e o infinito olvido partiu-te como um vaso.

Era a solidão, solidão negra das ilhas,
e ali, mulher de amor, me acolheram teus braços.

Era a seda e a fome, e então foste os frutos.
Era a dor e as ruínas e tu foste o milagre.

Ah, mulher, eu não sei como pudeste conter-me
na terra da tua alma e na cruz dos teus braços!

Meu desejo de ti foi terrível e breve,
o mais revolto e ébrio, o mais tenso e mais ávido.

Cemitério de beijos, ainda há fogo em teus túmulos,
ainda os cachos ardem picados pelos pássaros.

Oh boca mordida, oh membros beijados,

oh os famintos dentes, os corpos entrançados!

Oh a cópula louca de esperança e esforço
em que ambos nos atamos e nos desesperamos.

E a ternura, suave como a água e a farinha.
E a palavra que mal começava nos lábios.

Esse foi meu destino, nele singrou minha ânsia,
nele caiu minha ânsia, tudo em ti foi naufrágio!

Oh sentina de escombros, em ti tudo caía,
que dor não exprimiste, que ondas não te afogaram!

De queda em queda ainda chamejaste e cantaste.
De pé como um marujo sobre a proa de um barco.

Floresceste ainda em cantos e brotaste em correntes.
Oh sentina de escombros, poço aberto e amargo.

Mergulhador cego e pálido, derrotado e fundeiro,
descobridor perdido, tudo em ti foi naufrágio!

É a hora de partir, a hora dura e fria
com que a noite domina todo o horário.

O cinturão ruidoso do mar abraça a costa.
Surgem frias estrelas, emigram negros pássaros.

Abandonado como um cais na madrugada.
Somente a sombra trémula se torce em minhas mãos.

Ah, para além de tudo! Ah, para além de tudo!

É a hora de partir. Oh abandonado!

Pablo Neruda

sábado, abril 17

Asas da Saudade

Enquanto ausente estás
É o tatear de cada palavra tua
Que apazigua o desassossego da espera
As mãos envoltas em pétalas de carícias
Esculpem no aconchego da lembrança
A fragrância florescida da cumplicidade

Distante de ti é a saudade
Pássaro pousado em meu peito
E quando o pensamento beija-me de ti
E os olhares vazios me perscrutam
Ansiando o sobrevir de um gesto teu
É que me rendo aos pés da memória
Que acalenta nossos momentos

Na fímbria dos meus anseios
Foge o corpo em devaneio
Feito anjo-mulher alço-me
Rumo ao horizonte dos teus olhos
Migro-me para os teus enleios
Colhida pelas asas da fantasia
Encontro-te no azul dos sonhos
É lá que desabrocho em teus lábios
Gotas de orvalho para os meus beijos



- Fernanda Guimarães

segunda-feira, março 29

Chantili

A cena dos Kilts não me entra na cabeça... elas curtem mesmo a cena. Mas a sério, pernas peludas com saias, escocesas ou não, não me parece bem. E esses gajos andam a soprar uma situação!!! Uma gaita de foles!!!
Neste anúncio das boas envergonhadas, já se vislumbra alguma masculinidade nas criaturas... pois, a sério!.. os gajos vêm a cavalo, foi bem jogado da parte deles (elas curtem a cena, naquela do principe encantado que chega a cavalo), chegaram e naquela da cortesia deram-lhes a prenda que traziam (os cavalos não têm bagageira), vai daí fica só o Kilt.
Para melhorar a situação podiam por as miúdas descascadas... era bem lembrado da parte deles.