No preciso momento em que o sol se põe, a lua já espreitava. Assisto da janela do quarto ao momento em que o acabar de ser do sol embate com o nascer do ser da lua. Um sem o outro. Por vezes tocavam-se de relance, a lua, fria, consegue sentir um pouco de calor dos últimos raios solares. No canto do velho quarto, a humidade corre pela parede, consigo ver-me respirar, e dali, dia após dia, observo o namoro entre ambos. Deitado na sombra do sol-posto e com a Lua a espreitar surge o convite para conspirar. Fecho a janela, aconchego-me em ti, afinal, está uma noite fria.
1 comentário:
Nas noites frias sabe bem ter alguém em quem te aconchegares... :)
Beijos***
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