Nas longas viagens solitárias à noite, numa qualquer estrada secundária, a iluminar o caminho estão umas pequeninas peças que, como por milagre se iluminam quando as luzes do carro, docemente lhes tocam. São verdadeiras companheiras de viagem no silencio da noite! Intermitentes ou continuas, consoante o traço, estendem-se como cobras ziguezagueantes pelo meio da estrada a indicar o caminho, a mostrar que lá mais à frente há uma nova curva suave para a direita. Estão sempre lá: à chuva, ao vento, com nevoiro ou sol abrasador, amigos quase invisiveis mas que fazem toda a diferença a quem conduz!...
Porque acho que os pequenos reflectores merecem, aqui lhes deixo a minha homenagem.
3 comentários:
São como as ondas do mar... nunca falham, há sempre mais uma...
Também quero deixar o meu tributo a estes companheiros silenciosos que desenham os contornos dos caminhos que se dissipam nas trevas das noites sem luar, e que ora lineares (como um tapete luminoso de um corredor de glória) ora serpenteando num movimento que segue ao som da musica suave das noites "Oceano Pacífico" ganham vida (luz) no instante que passamos.
O meu tributo vai especialmente aos Reflectores da A2 (a todos vocês "See u soon!")
Um conselho: elas dispensam o toque (ou o choque) basta olhar, segui-las paralelas, em paz e em comunhão.
Demais!!
Tenho visto e lido muita coisa por aí, tantas tão belas e outras tantas tão repugnantes.
E o que aqui vi e aqui leio surpreendeu-me. Mesmo.
olhem que filosofar sobre os reflectores é coisa de respeito. E ao reflectir sobre isto, apercebo-me e interrogo-me, quanto de amor e beleza e respeito pelo outro, ser ou coisa, poderá ser visto pelos vossos olhos? obrigada.
M.B.
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