Mulherzinhas pequeninas
De asas azuis pintadas
Vestes brancas de nuvens
Trazem no olhar os sonhos
Quentes breves e eternos
De crianças perdidas
No coração das gentes crescidas
Nascidas num outro Sol
De estrelas em vão caídas
Viajam da Lua às avenidas
No horário inesperado
Nas noites sem fim perdidas
E inventam outro espaço
Oferecem sonhos: prendas de laço
Nesse espaço sem tempo
Não há horas nem minutos
Há um vento vagabundo
Que de tão leve e fecundo
Leva ao embarque na luz incerta
Que sem lingua ou som corrente
Num segundo inspira a mente
Mulherzinhas pequeninas
Com vestidos brancos de nuvens
De asas azuis pintadas
Não são Mentira, não são nada
São só sonhos de luz
São apenas e só Fadas!
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