Estás sempre ao meu lado,
não me queixo,
és parecida comigo,
prezas pelo silêncio,
e até pensei:
amas a paz.
Acreditava seres tu minha melhor amiga;
que me protegia da vida,
que preencheria os vácuos,
que me acolherias na dor.
Foi então que depois de várias noites em claro,
várias lágrimas vertidas,
muita tristeza na alma,
percebi que és uma falsa amiga,
que te alimentas de mim.
Que nunca me protegeste do mundo,
apenas me afastaras dele,
que te dou prazer com a minha dor,
e tu todo o prazer me negas,
que ries enquanto choro,
e que anseias meu fim,
E de tudo o pior,
vais levar-me contigo à tua morada,
ou deixar-me na estrada,
quando nada sobrar de mim.
(TT)
1 comentário:
é sempre trágica a noção de perda mesmo quando essa perda...até tenha valido a pena...as pessoas são mesmo estranhas, não há dúvida. Que bom ter princípios de castor (he, he, he).
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