sábado, fevereiro 21


Conto o tempo que falta
Primeiro em dias
Depois em horas
Finalmente em minutos
como um obstáculo
Que me separasse de ti


E só quando chegas
Percebo afinal
Num momento fulgurante
Que o tempo é
Apenas um caminho



Que me leva sempre
Onde tenho de ir.


Luís Ene

Finish your collapse and stay for breakfast


Bien, siempre olvido decirte lo que realmente importa, siempre me quedo sin palabras cuando hablo contigo, son tantas cosas las que quiero compartir que me asalta esta especie de inseguridad en mis argumentos………. Olvido decirte que te quiero.
Yo, un idiota con la cabeza afeitada y poco más dejo mucho que desear en todo lo que toco, en todo lo que pretendo plasmar……. Nunca acierto en la diana, me queda sólo esta sensación de saber que me queda algo por decir, que me queda otra oportunidad, siempre existe ese resguardo que me salva de mis autismos sentimentales.
Yo, un idiota con la cabeza afeitada, no soy sólo esa voz en off que vacila de una prepotencia que le provoca esta sociedad en la que vivimos, me refugio en mis debilidades y eso se nota, vamos que si se nota………… Soy algo más.
Siempre he creído que lo que se expresa escribiendo no se es capaz de volver a reproducirlo hablando y eso es algo que tengo marcado en todo lo que digo en cada caldo que lidio con buen o con mal pie, lo siento pero entre otras cosas soy humano y entre otras cosas sufro la debilidad de ser vulnerable a lo que siento…………..
Llevar esta amistad, esta complicidad en silencio, en el letargo de la oscuridad me está haciendo crecer como persona y cuanto menos como ciudadano x……….. Estoy aprendiendo de ti, no sé quizás el qué y el cómo pero siento la necesidad de desafiar al mundo tras hablar contigo, siento la prepotencia de mirar por encima del hombro al resto del planeta tras colgar la conversación de rigor con la cual alimentas algo más que este vacío que a veces me abduce……….. Alimentas mi corazón.
Ha sido muy grande dar contigo y mucho más grande es el saber a ciencia cierta que es cierto, que pasa el tiempo, ya casi dos meses y esto funciona, seguimos al pie del cañón con esas ganas dementes de querer mucho mas, de querer lo que por derecho la vida nos debe, de querer que todo salga bien……….. Estoy muy seguro de ti, eso me hace partícipe de una paz interior que no he sabido canalizar a lo largo de mi vida y que por mera casualidad me veo obligado a enfrentarme a mi mismo. Me siento extraño al verme reflejado en el espejo, al hablar solo de temas que quizás nunca hubiese tocado y que por supuesto estaban destinados a ser pasto del olvido por la más absoluta manía esta de reprimir lo que hierve bajo la piel………. Bajo la piel del corazón.
Cada vez me ahoga más esta impotencia del teclado y me limito a escribirte todo aquello que por miedo no sé como decirte……….. Me atraca el impulso de morir en tus brazos, de morir en tus palabras para más tarde buscar el exilio en tu aliento y poder sentirme fuerte………. Te echo de menos. Todo siempre es mucho más sencillo y como tal mucho más duro que la misma realidad y como tal, valga la redundancia, mucho más cercano………….

Quisiera pregonar lo que te quiero a voces sordas de teclado, quisiera gritar este vacío de no tocarte, quisiera llorar las noches que me gustaría que estuvieses por aquí, pero me quedo con el consuelo de que sé que cobraré todos los intereses, de que saldaré esta deuda en algún momento, mientras tanto pago aduana al cruzar algún mensaje a tu móvil, pago el impuesto revolucionario por haberte conocido, pero me siento especial por sentir bajo mi piel lo que me trasmites y eso me hace ser algo más que un personaje anónimo destacado entre tanto sentimiento por atar……………

Son tantas las cosas que te quiero preguntar, son tantas las vivencias que quiero compartir, son tantas las ganas de seguirte el rastro que no me veo capaz de empezar yo solo… Es inevitable, juegas un papel clave al día de hoy en esta partida de ajedrez que no es otra que mi vida, sin trampa ni cartón, esta partida de ajedrez, recuerdo que siempre se ha visto destinada a quedarse en tablas, por fin comienzo a saber que puedo conseguir el jaque mate…..
Reconozco que soy débil, este correo lo pone de manifiesto, pero claro eso tú ya lo sabes………. Yo sé que lo sabes y es por esto que todo lo que pretendo plasmar cobra sentido por si solo……………………………… .. Te echo de menos.

sexta-feira, fevereiro 13

Anything that can go wrong will go wrong.

# If there is a possibility of several things going wrong, the one that will cause the most damage will be the one to go wrong
# If anything just cannot go wrong, it will anyway
# If you perceive that there are four possible ways in which something can go wrong, and circumvent these, then a fifth way, unprepared for, will promptly develop
# Left to themselves, things tend to go from bad to worse
# If everything seems to be going well, you have obviously overlooked something

# The Murphy Philosophy
Smile . . . tomorrow will be worse.

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domingo, fevereiro 8

The older it gets...

Vamos começar por uma acção que implica uma indisponibilidade para a escrita de aproximadamente 3 minutos (consequência da falta de prática).

Actualmente a minha actividade leva-me a que a adjectivação utilizada possa não ser a mais requintada, apesar disto, sou perfeitamente capaz de dizer de forma peremptória algo esclarecedor e que apesar de tudo nunca me comprometerá - é mais seguro dizer que "não foram encontrados erros" do que afirmar que "tudo está correcto".
Deixei o suspense na escrita de lado. Não vale a pena esconder o que se vai acabar por dizer.
What´s important?
É bom olhar para trás com poucos arrependimentos. Importante? É talvez comer todos os dias. Mas é bom comer bem. A diferença entre o que apetece e o que tem de ser. O que apetece fazes quando podes. Pois então, o tempo passa e olho para trás. Todos olhamos eventualmente. É doce, o som do passado. Não vejo que algo possa ser de modo diferente, tudo é como é. Se ficou esquecido tal gota perdida em copo bebido, porque apeteceu ou assim teve de ser, sem arrependimentos. Não há que tentar evitar o que já ocorreu - o mal só é real para quem não entende as coisas como eu. . recordo coisas que foram, e a todas encaro com verdade. Isto, com a maior das presunções o digo, faz-me compreender muito das pessoas. Não vejo etiquetas, e pelos olhos digo-te quem és, ainda que não te conheças.
No espelho tens o inverso da tua imagem. Se colocares dois espelhos a imagem fica certa mas continuas sem saber quem és detrás do espelho. És o que faz ou espera que seja feito. És quem olha enquanto se faz? És quem faz e faz fazer, ou quem faz e deixa ver? Quem nunca fez, quem há-de fazer.. e se nada tiver a ver com o tempo? És quem quê..?
Não vejo etiquetas, e pelos olhos digo-te quem és, ainda que não te conheças. Sabemos que nem tudo é aprendido com tranquilidade, e que o que sabemos nos define. Eu sou um pedaço de ti, e de tantos outros, sou o pesadelo mais vil, a serenidade que te inquieta. Sou-o nas calmas. O que imagino não te é concebível, não é razoável aos olhos dos que se não conhecem. Espero-te na outra dimensão da razoabilidade.
Não vejo etiquetas, e pelos olhos digo-te quem és. Não sei classificar de bom ou mau, porque nada vejo assim. Cada acto é isolado de tudo o resto na sua concepção primária, porém na sua execução milhões de variáveis integram-no no real. Essas variáveis não são passíveis de qualquer controle. Ocorre o que ocorre, e nós lidamos com isso. Sei o que vais fazer, antes de o fazeres, e sei que há mais como eu.
Não vejo etiquetas, e pelos olhos digo-te quem és.

terça-feira, fevereiro 3

Simplesmente Experimentar

As voltas que o rio percorre em redor da Terra, o que ele vê, o que ele sente, as transformações que sofre da gota de água que brota da pedra da nascente ao imponente foz que serve de estrada aos barcos que seguem para o oceano. Da mais pequena folha embalada no meio da serra aos milhares de pessoas que sustenta no seu leito. Da pedra ao oceano, da nuvem à terra...o projecto do rio é existir, o prjecto da vida é viver, sentir, experimentar e morrer. Criação de Deus, da Terra, da magnifica poeira astral...Será que importa a etiologia da Vida? Ou será apenas relevante o estar, o subir e o cair, o correr e andar, o alegre e o triste....?Simplesmente...Experimentar!

segunda-feira, fevereiro 2

Pé-Leve

"Sempre que o vento soprava, Pé-Leve levantava voo. Parava no céu, onde se estendia ao comprido numa nuvem suspensa.
Olhava a terra cá em baixo, deixava-se cair. Como era muito leve, caía apenas sobre o ar. Depois, mergulhava fundo para baixo, dava aos braços e aos pés, como nadasse, até chegar à terra, o seu fundo de mar.
Ficava pouco tempo. Faltava-lhe o fôlego. Regressava para as nuvens..."