segunda-feira, fevereiro 2

Pé-Leve

"Sempre que o vento soprava, Pé-Leve levantava voo. Parava no céu, onde se estendia ao comprido numa nuvem suspensa.
Olhava a terra cá em baixo, deixava-se cair. Como era muito leve, caía apenas sobre o ar. Depois, mergulhava fundo para baixo, dava aos braços e aos pés, como nadasse, até chegar à terra, o seu fundo de mar.
Ficava pouco tempo. Faltava-lhe o fôlego. Regressava para as nuvens..."