domingo, fevereiro 8

The older it gets...

Vamos começar por uma acção que implica uma indisponibilidade para a escrita de aproximadamente 3 minutos (consequência da falta de prática).

Actualmente a minha actividade leva-me a que a adjectivação utilizada possa não ser a mais requintada, apesar disto, sou perfeitamente capaz de dizer de forma peremptória algo esclarecedor e que apesar de tudo nunca me comprometerá - é mais seguro dizer que "não foram encontrados erros" do que afirmar que "tudo está correcto".
Deixei o suspense na escrita de lado. Não vale a pena esconder o que se vai acabar por dizer.
What´s important?
É bom olhar para trás com poucos arrependimentos. Importante? É talvez comer todos os dias. Mas é bom comer bem. A diferença entre o que apetece e o que tem de ser. O que apetece fazes quando podes. Pois então, o tempo passa e olho para trás. Todos olhamos eventualmente. É doce, o som do passado. Não vejo que algo possa ser de modo diferente, tudo é como é. Se ficou esquecido tal gota perdida em copo bebido, porque apeteceu ou assim teve de ser, sem arrependimentos. Não há que tentar evitar o que já ocorreu - o mal só é real para quem não entende as coisas como eu. . recordo coisas que foram, e a todas encaro com verdade. Isto, com a maior das presunções o digo, faz-me compreender muito das pessoas. Não vejo etiquetas, e pelos olhos digo-te quem és, ainda que não te conheças.
No espelho tens o inverso da tua imagem. Se colocares dois espelhos a imagem fica certa mas continuas sem saber quem és detrás do espelho. És o que faz ou espera que seja feito. És quem olha enquanto se faz? És quem faz e faz fazer, ou quem faz e deixa ver? Quem nunca fez, quem há-de fazer.. e se nada tiver a ver com o tempo? És quem quê..?
Não vejo etiquetas, e pelos olhos digo-te quem és, ainda que não te conheças. Sabemos que nem tudo é aprendido com tranquilidade, e que o que sabemos nos define. Eu sou um pedaço de ti, e de tantos outros, sou o pesadelo mais vil, a serenidade que te inquieta. Sou-o nas calmas. O que imagino não te é concebível, não é razoável aos olhos dos que se não conhecem. Espero-te na outra dimensão da razoabilidade.
Não vejo etiquetas, e pelos olhos digo-te quem és. Não sei classificar de bom ou mau, porque nada vejo assim. Cada acto é isolado de tudo o resto na sua concepção primária, porém na sua execução milhões de variáveis integram-no no real. Essas variáveis não são passíveis de qualquer controle. Ocorre o que ocorre, e nós lidamos com isso. Sei o que vais fazer, antes de o fazeres, e sei que há mais como eu.
Não vejo etiquetas, e pelos olhos digo-te quem és.