Retrato muito pouco fiel da vida de algum ilustre desconhecido, que perdido numa imaginação doentia, se afoga docemente embalado pela corrente do vazio... assim começou.
segunda-feira, maio 11
sexta-feira, maio 8
Nonsense
Dizem que chorei 3 vezes no ventre da minha mãe.
Ninguém acredita quando digo que consigo voar por cima de ruas vazias em terras onde nunca nasci ou que adivinho as palavras ainda não pensadas dentro das pessoas. Um dia convido os deuses para vir beber um café na tasca da esquina e tiro uma fotografia.
Sei que os gatos sonham com pombas azuis.
Eu,
Sonho com as distâncias enormes que te consigo percorrer na pele.
Viver é perigoso e por isso digo:
Todas as noites assassino o meu coração enquanto decoro a geografia total das artérias como se fossem as avenidas dos homens. A viagem interior é a maior viagem que um dia farei.
Amanhã, quando acordar, vou tentar não me esquecer de usar o vestido vermelho e comprar um bilhete para onde nunca fui e onde já fui tudo.
E tu,
Se esperares um pouco , ainda consigo descobrir os horários dos barcos que se vão atravessar nos meus olhos enquanto escutas os pássaros que tenho à volta do coração.
Puxa uma cadeira e fica à espera do sol ou então deixa-me só um pouco de silêncio... enquanto encostas a porta.
Ninguém acredita quando digo que consigo voar por cima de ruas vazias em terras onde nunca nasci ou que adivinho as palavras ainda não pensadas dentro das pessoas. Um dia convido os deuses para vir beber um café na tasca da esquina e tiro uma fotografia.
Sei que os gatos sonham com pombas azuis.
Eu,
Sonho com as distâncias enormes que te consigo percorrer na pele.
Viver é perigoso e por isso digo:
Todas as noites assassino o meu coração enquanto decoro a geografia total das artérias como se fossem as avenidas dos homens. A viagem interior é a maior viagem que um dia farei.
Amanhã, quando acordar, vou tentar não me esquecer de usar o vestido vermelho e comprar um bilhete para onde nunca fui e onde já fui tudo.
E tu,
Se esperares um pouco , ainda consigo descobrir os horários dos barcos que se vão atravessar nos meus olhos enquanto escutas os pássaros que tenho à volta do coração.
Puxa uma cadeira e fica à espera do sol ou então deixa-me só um pouco de silêncio... enquanto encostas a porta.
Focus
If the fall into love happened so rapidly, it is perhaps because the wish to love has preceded the beloved - the need has invented its solution. The appearance of the beloved is only the second stage of a prior [but largely unconscious] need to love someone - our hunger for love moulding their features, our desire crystallizing around them. [But the honest side of us will never let the deception go unchallenged. There will always be moments when we will doubt whether our lover exists in reality or as we imagine them in our minds - or whatever they are not just a hallucination we have invented to prevent the inevitable loveless collapse.]
‘Essays in love’ - Alain de Botton
quinta-feira, maio 7
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