É dia de arriscar
De fintar a pulsação
Mesmo se eu tropeçar
E fizer um arranhão
Eu vou andar tão certa
De que o medo é um papão
Franzindo o meu sobrolho a qualquer um
Em qualquer direcção
Hoje eu sou a dona da razão
Ai de quem me diga que não
Que eu sou capaz
De nem pestanejar
É tempo de ser forte
Atar os tenis com dois nós
Abraçar o vento norte
Sorrir a quem se ri de nós
Se nem sequer é noite
As sombras não vão lá estar
Eu vou serrar os dentes
Hoje é dia de arriscar
Hoje eu sou a dona da razão
Ai de quem me diga que não
Que eu sou capaz de nem pestanejar
E se algum dos maus me aparecer
Se me apanharem a correr
Eu sou capaz de nem pestanejar
É dia de ser forte
De fintar a pulsação
by Susana Felix
Retrato muito pouco fiel da vida de algum ilustre desconhecido, que perdido numa imaginação doentia, se afoga docemente embalado pela corrente do vazio... assim começou.
sexta-feira, março 30
sábado, março 24
As Pedras do Caminho
As pedras do caminho
Que se partem ao virar da esquina
Que rebentam no som de um onda
Que sustentam o silêncio das ruas nas calçada
As pedras do caminho
Que calam, não murmuram
Que choram sem lágrimas molhadas
Que esqueces e esqueço também
As pedras do caminho
Que morrem e se escondem
Que enterram e dão vida
Que comem e alimentam
As pedras do caminho
Que sutentam o mundo,
A mim e a ti
Num missão sem fundo
Foto e texto by: Eushinha
Que se partem ao virar da esquina
Que rebentam no som de um onda
Que sustentam o silêncio das ruas nas calçada
As pedras do caminho
Que calam, não murmuram
Que choram sem lágrimas molhadas
Que esqueces e esqueço também
As pedras do caminho
Que morrem e se escondem
Que enterram e dão vida
Que comem e alimentam
As pedras do caminho
Que sutentam o mundo,
A mim e a ti
Num missão sem fundo
Foto e texto by: Eushinha
segunda-feira, março 19
Tributo ao Reflectores
Nas longas viagens solitárias à noite, numa qualquer estrada secundária, a iluminar o caminho estão umas pequeninas peças que, como por milagre se iluminam quando as luzes do carro, docemente lhes tocam. São verdadeiras companheiras de viagem no silencio da noite! Intermitentes ou continuas, consoante o traço, estendem-se como cobras ziguezagueantes pelo meio da estrada a indicar o caminho, a mostrar que lá mais à frente há uma nova curva suave para a direita. Estão sempre lá: à chuva, ao vento, com nevoiro ou sol abrasador, amigos quase invisiveis mas que fazem toda a diferença a quem conduz!...
Porque acho que os pequenos reflectores merecem, aqui lhes deixo a minha homenagem.
Porque acho que os pequenos reflectores merecem, aqui lhes deixo a minha homenagem.
domingo, março 4
Irreverente
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