Absorvido na arte de nadar perde tudo em cada braçada que dá. De cada vez que o seu braço forte rompe a água, perde uma lágrima e com ela um outro sonho que talvez nem chegasse a ser sonhado até ao fim... De cada vez que erguia a cabeça para um novo sopro de vida desejava afundar-se, simplesmente naufragar. Mas era o conforto da submersão que o fazia erguer-se a cada dia e, em terra firme, continuar a caminhar...
Foto in: physicsweb.org