Hoje não tenho palavras minhas, trago apenas umas bolachitas de aveia e um pai natal de chocolate... mentira, meio pai natal de chocolate, que o resto estava apetitoso.
Aquele tecido que me cobria não é mais quente que os gestos ainda por viver, num qualquer amanhã já sonhado. Valem três cêntimos de dólar estas duas fotos que não chego a postar, só porque não as consigo ver de as ter visto demais. Nem eu, nem tu... beijos que as bocas desenharam numa estúpida tela irreal, que me desenha os contornos de raiva, exprimindo bem demais aquilo que não senti. Flashes e luzes que me projectaram num ranhoso papel de 20€ por 20 páginas, ali fiquei taciturno, boquiaberto para a eternidade me julgar, avaliar, rever e quem sabe, ousar entender. Sou eu coisa nenhuma, nem tu... nunca nós lá ficámos, que a luz não me projecta, eu e tu somos demais...
Aquela janela aberta para deixar passar os mosquitos para o lado de cá, do lado de lá de lá de fora, que lá fora está frio, e as mosquitas têm de beijar na sofreguidão sedenta de quem te adora por dentro e saboreia lentamente aquilo que és sem nunca te conhecer. Merda, que o frio chega com os mosquitos que pousam nas paredes, com as mosquitas que nos envolvem, e até os insectos se somem para dentro daquele aparelho tão quente que ali debita mais imagens. Puxa, que agora está quente aqui porque aquela mosquita mordeu forte, mas não mordeu tudo que a matei antes de tempo, só aqueceu metade do que queria para mim.
E na metade ficou a rua ali mesmo perto da Liberdade, perto da Esperança, não do Cardeal, do Cardal, onde um terraço ousa ver bem as nuvens, ser mais que um ermo 220 no papel de alguém! E quem não me entenda que se lixe, que eu falo por mim, escrevo por mim e para mim, para quem quer nada entender daquilo que lê, talvez vislumbrar de relance uma réstia de sentido que não dei a uma frase mais sentida que a maioria das preces tecidas nos templos da vergonha. Quem me julga entender desengane-se, que nem eu sei por tantas e tantas vezes aquilo que digo, nem eu me percebo quando penso e menos quando falo.
Um grande bem haja!
Aquele tecido que me cobria não é mais quente que os gestos ainda por viver, num qualquer amanhã já sonhado. Valem três cêntimos de dólar estas duas fotos que não chego a postar, só porque não as consigo ver de as ter visto demais. Nem eu, nem tu... beijos que as bocas desenharam numa estúpida tela irreal, que me desenha os contornos de raiva, exprimindo bem demais aquilo que não senti. Flashes e luzes que me projectaram num ranhoso papel de 20€ por 20 páginas, ali fiquei taciturno, boquiaberto para a eternidade me julgar, avaliar, rever e quem sabe, ousar entender. Sou eu coisa nenhuma, nem tu... nunca nós lá ficámos, que a luz não me projecta, eu e tu somos demais...
Aquela janela aberta para deixar passar os mosquitos para o lado de cá, do lado de lá de lá de fora, que lá fora está frio, e as mosquitas têm de beijar na sofreguidão sedenta de quem te adora por dentro e saboreia lentamente aquilo que és sem nunca te conhecer. Merda, que o frio chega com os mosquitos que pousam nas paredes, com as mosquitas que nos envolvem, e até os insectos se somem para dentro daquele aparelho tão quente que ali debita mais imagens. Puxa, que agora está quente aqui porque aquela mosquita mordeu forte, mas não mordeu tudo que a matei antes de tempo, só aqueceu metade do que queria para mim.
E na metade ficou a rua ali mesmo perto da Liberdade, perto da Esperança, não do Cardeal, do Cardal, onde um terraço ousa ver bem as nuvens, ser mais que um ermo 220 no papel de alguém! E quem não me entenda que se lixe, que eu falo por mim, escrevo por mim e para mim, para quem quer nada entender daquilo que lê, talvez vislumbrar de relance uma réstia de sentido que não dei a uma frase mais sentida que a maioria das preces tecidas nos templos da vergonha. Quem me julga entender desengane-se, que nem eu sei por tantas e tantas vezes aquilo que digo, nem eu me percebo quando penso e menos quando falo.
Um grande bem haja!